terça-feira, 3 de agosto de 2010

O que realmente importa?

Nossa vida nem sempre tem o equilíbrio e as prioridades que deveriam ter. Nossos sonhos e projetos de hoje podem ser totalmente diferentes do que imaginávamos alguns anos atrás.
O mundo está em constante mudança, assim como nós estamos em constante mudança. E cá entre nós, como é difícil ter certeza do que realmente deve importar e perdurar durante todo esse processo.
“Nada é tão difícil, e, porém tão precioso, do que ser capaz de decidir”, disse Napoleão Bonaparte, e eu concordo! De tempos em tempos sentimos que é hora de avaliar, ponderar, limpar a nossa ‘casa’. A ação de olhar para si mesmo, redescobrir-se, constatar o que deve ficar e o que deve ser melhorado ou descartado pode ser bem dolorosa, mas vale lembrar, que também é preciosa!
Essa pergunta: o que realmente importa? – pode até incomodar, mas a boa notícia é que a paz e o alívio de encontrar uma resposta, mesmo que incompleta, é enorme. Afinal, o que constitui sua vida? Pelo que você lutaria até o fim? O que realmente importa?
É sua família? Sua carreira? Alguém que você ama? Suas crenças? Sua fé? Ocupar todo seu tempo? Não fazer nada o tempo todo? Constituir uma família? Comprar uma casa e um carro? Ter dinheiro? Viajar? Suprir suas carências a qualquer custo? Ter status? Ser reconhecido? Manter uma boa imagem? Realizar seus projetos e sonhos? Colaborar? Ter? Mostrar?
Tudo isso é muito pessoal, mas acredito que mesmo que se tenha consciência do que “importa”, isso não é, a meu ver, uma verdade imutável ou absoluta, mas a verdade do “hoje” e de algum tempo futuro.
No caminho de perseguir o que importa, acabamos levando coisas que vimos no trajeto e achamos interessantes e bonitas... até que nossa ‘casa’ fica cheia e bagunçada, e é hora de organizar tudo de novo.
Mudar o rumo, as prioridades, suas verdades. Claro que algumas verdades não mudam com o tempo e que bom que isso acontece, creio que encontramos aí, a nossa “essência”. Mas como “nem só de essência viverá o homem”, seguimos nossa busca por nossos ‘complementos’, nossa peregrinação... reinventando, redescobrindo, recalculando, experimentando, acertando e errando... querendo mais!
~> Nisso tudo faço minha prece pessoal:
Que as experiências ruins não criem barreiras para as boas que hão de vir. Que a vontade de realizar, NUNCA ultrapasse o respeito pelo outro. Que a memória exista, para que o passado ensine. Que haja novos sonhos, para não parar o caminhar. Que os projetos não deixem o ser fechar-se em si mesmo, mas que o ser cresça ao dividir-se. Que o que realmente importa seja tratado com amor, respeito e verdade!
Que o ser não se engane, não se traia, nem se perca, subjugando aquilo que realmente importava.

2 comentários:

  1. Show da Tatiane!. Como algumas vezes me pus a refletir com você e com o Ricardo... As vezes fica difícil pensar no que vem pela frente!!! Mas procurar um lugar onde chegar cabe a nossa perseverança e fé...
    Muito legal e importante esta reflexão.

    ResponderExcluir