sexta-feira, 10 de julho de 2020

Uma homenagem ao Dia da Pizza

Não sei você, mas eu poderia dizer que uma das melhores coisas que existe é sentar ao redor de uma mesa partilhando o alimento e a vida com pessoas queridas. Concorda?

Outro ponto que eu gostaria de ressaltar é como esse momento, infelizmente, tem se perdido na correria da rotina diária e na nossa dificuldade em lidar com o mundo virtual, na nossa tendência de ficarmos presos nas telas dos smartphones. Poucas coisas podem ser tão analógicas do que esse papo descontraído e fico pensando que é realmente um desperdício não vivê-lo com a importância que ele tem.

Pois bem! Se você está lendo isso agora, saiba que existe um motivo muito nobre que fez com que essa reflexão sobre as refeições de cada dia fosse levantado. Essa motivação foi a Pizza. Isso mesmo, a pizza! Afinal hoje é dia dela! Segue um pouco da história para você entender esse dia de festa:

Dia 10 de julho. Dia em que celebramos o Dia da Pizza no Brasil. A Pizza tem seu dia por causa de um concurso que deu tão certo que o secretário de turismo da época acabou escolhendo o dia do encerramento do evento, 10 de julho, como data oficial de comemoração. A Pizza é um dos alimentos mais consumidos no mundo, e sua origem é tão antiga que há diferentes opiniões sobre os primeiros a fabricarem a redonda. Egípcios, Hebreus, Chineses? Não se sabe exatamente, mas foram mesmo os Italianos a produzi-la da maneira que conhecemos hoje e que a tornaram popular em todo mundo. Quase o mundo inteiro conhecia a pizza no final do século XIX. E até a própria palavra “pizza” causa divergência quanto ao seu sentido e origem, e mais uma coisa interessante sobre ela, é seu caráter intraduzível, uma palavra intraduzível: O que é pizza? Pizza é pizza! Pizza é pizza aqui e em qualquer lugar. 

Nesse dia da redonda vale pensar nesse momento tão especial de estarmos reunidos para saboreá-la e conferir quanto sabor há em ouvir o outro, sorrir com o outro. No breve histórico acima você viu que a Pizza é: mais antiga do que se pode confirmar; que muitos povos já cozinhavam algo parecido, fazendo com que se torne complicado dizer quem a inventou; e que a palavra pizza é universal e intraduzível. É sobre esses três pontos que vamos falar.

Eu amo pizza! Porém, mais do que apreciar essa delícia, posso dizer que amo esses momentos em que paramos para dar um pouco da nossa vida para o outro e receber o tesouro da presença dele. Na mesa vale assuntos sérios, assuntos aleatórios, e aqueles só para rir mesmo; vale partilhar segredos, crescer no conhecimento do outro, aprender algo novo; e sair daquele momento enriquecido com a partilha, renovado na alegria de não estar sozinho nesse mundo e desejando o melhor àqueles que dividiram a mesa e o alimento com você, levando a vida do irmão para a sua oração.

Partilhar é algo vital! O ser humano precisa falar e precisa ouvir, não fomos criados para o isolamento. E se formos pensar em quem, onde, quando, essa tradição de sentar ao redor da mesa para tomar as refeições começou, vamos achar uma série de teorias, sem uma comprovação. Isso poderia levar-nos à conclusão que desde sempre, houve esta inclinação natural à estar com o outro, enquanto comemos. Mesmo não sabendo quando isso começou e quem inventou.

Partilhar é algo universal! Todas as nações, em todas as línguas, com as peculiaridades de cada cultura, todo mundo, de alguma forma, se reúne com aqueles que fazem parte da sua vida, ao redor de uma mesa para comer e para conversar. Esse momento é compreensível no mundo inteiro, funciona em todas as línguas!

Ou seja, tudo a ver com a Pizza! Que neste dia 10 de julho você consiga tirar um tempinho para viver essa experiência de partilha. Ninguém sabe quando começou, nem quem inventou, mas essa coisa de sentar matar a fome e sair da mesa edificado com a vida do outro, é universal e intraduzível e pode fazer a diferença no seu dia hoje e na sua vida para sempre! Mas se não der hoje, não se preocupe, todo dia é dia de pizza e também de partilha!


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A PIZZA! Como eu a amo resolvi republicar este texto que escrevi ano passado. Ele ainda não estava aqui no blog. Abaixo está o link da publicação original. 

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